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Pesquisa não é boa para ninguém...
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  • A pesquisa DataFolha divulgada nesta sexta-feira não traz notícia boa para a presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição. Ela perde pontos em intenção de votos(de 37% para 34%) e perde também na avaliação do governo - agora 33% consideram o governo bom ou ótimo. Dilma perde até neste contingente que aprova o governo - em maio, receberia o voto de 80% destes; agora de 72% dos que consideram o governo bom ou ótimo. A rejeição também é a maior de 35%.
    Se Dilma perde, ninguém ganha - só aumenta o grupo dos que não sabem em quem votar (13%)  ou dizem que vão votar em branco ou nulo agora 17% - o que faz a soma de 30% dos eleitores. Todos caíram: Aécio Neves (PSDB) Aécio de 20% para 19% e Eduardo Campos de 11% para 7% das intenções de votos. Só subiu o Pastor Everaldo do PSC que foi de 3% para 4% das intenções de votos.
    À vésperas do início da Copa do Mundo, a preocupação dos brasileiros está no próprio bolso. A pesquisa indica que houve aumento do contingente dos que acham que a economia vai piorar (está em 36%); dos que temem o desemprego (subiu de 42% em maio para 48% agora); dos que têm medo da inflação (eram 58% e agora são 64%) e também do medo de empobrecer que subiu de 34% para 38% dos entrevistados.
    Ou seja, a economia apavora os brasileiros e a política não encanta. Os brasileiros continuam querendo mudança que se mantém em patamar muito alto de 74%.
    A esta altura, os candidatos poderão fazer ajustes em suas campanhas, mas não há muito espaço para isso. Todos os partidos já tiveram seus programas eleitorais (não haverá novas exposições mais longas) e, agora, entra a fase das convenções partidárias. Neste período, os candidatos esperavam boas notícias nas pesquisas para empolgar os partidos com seus tempos de propaganda eleitoral. O que não aconteceu para ninguém.
    Aécio Neves, por exemplo, esperava subir alguns pontinhos para atrair partidos como o PP e aumentar um pouco o seu tempo de televisão. Dilma Rousseff, por exemplo, tem como atrativo o fato de estar na dianteira nas pesquisas para ter um palanque eletrônico forte. A queda nas pesquisas poderia se refletir nos apoios que espera receber - o principal deles será definido na próxima terça-feira, na convenção do PMDB, partido que tem quase seis minutos de televisão para propaganda eleitoral.
    Eduardo Campos tem percorrido o país com seu principal cabo eleitoral, a senadora Marina Silva, mas não conseguiu subir nas pesquisas. Ao contrário, teve queda significativa de 11% para 7% das intenções de votos. A seu favor ele conta com a própria Marina que, segundo a pesquisa, motivaria o voto de 18% dos consultados e mais 30% que poderiam votar em alguém indicado por ela. São 42% os que não votariam em candidato indicado por Marina Silva. Neste quesito, pior para Aécio Neves que tem em seu partido o ex-presidente Fernando Henrique, o mais rejeitado - 57% não votariam em candidato indicado por ele.
    O ex-presidente Lula continua sendo o melhor cabo eleitoral do país (36% dizem que votariam com certeza em candidato indicado por ele) e mais 24% admitem votar. Dilma, no entanto, não conquistou todo o contingente dos que seguiriam a indicação de Lula. Depois de Lula, o melhor cabo eleitoral no país é o presidente do STF, Joaquim Barbosa, que vai se aposentar este mês. Ele não pode ser candidato e seu apoio é disputado por candidatos de oposição. Quem receber este apoio, pode melhorar o desempenho pois 26% dizem que com certeza votariam em candidato indicado por ele; e outros 26% dizem que poderiam votar num candidato indicado por ele.
    Uma notícia positiva para Aécio é que ele está sendo identificado com o figurino da oposição. Depois de Lula, apontado por 35% dos consultados como o mais capaz para fazer as mudanças no país, vem Aécio citado por 21%. Dilma fica em terceiro lugar com 16%.
  • A convenção do PMDB

    No começo da tarde desta quarta-feira, o ex-presidente Lula telefonou para o senador Eunício Oliveira (PMDB-CE). Eunício confirma a ligação, mas não revela o teor da conversa. Outros peemedebistas dizem que Lula prometeu ir ao palanque dele na campanha pelo governo do Ceará, embora a presidente Dilma Rousseff esteja comprometida com o candidato a ser lançado pelos irmãos Ferreira Gomes, do PROS.
    Tanta atenção com o senador tem uma razão: assegurar os 62 votos de delegados cearenses a favor da coligação do PMDB com o PT, o que vai garantir quase seis minutos a Dilma Rousseff na propaganda eleitoral.

    – Lula não vai ao Ceará contra o Eunício, disse um peemedebista, revelando a promessa do ex-presidente.

    A conversa de Lula com Eunício Oliveira começou pouco antes da reunião da bancada do PMDB na Câmara em que o tema era a coligação eleitoral com o PT.
    No encontro, que teve a presença de 37 deputados, apenas três discursaram a favor da coligação. Mais de 20 oradores se manifestaram contra a aliança do partido com o PT. E as contas começaram a ser feitas.

    – Quem fizer 362 votos ganha a convenção, afirmava o deputado Raul Henry (PMDB-PE), que formou uma dissidência no partido para apoiar a candidatura de Eduardo Campos.

    A preocupação com os números da convenção levou a presidente Dilma Rousseff a conversar na manhã desta quarta-feira com o vice Michel Temer. Para pedir votos pela aliança, Temer estava telefonando para cada um dos deputados do PMDB as fim de solicitar que “refletissem” sobre a importância da aliança.

    Pelas contas de peemedebistas que defendem o afastamento do PT, esta tese tem hoje pelo menos 35% dos votos na convenção. Se os delegados de Ceará e mais alguns de outros Estados mudarem, o resultado da convenção pode ser diferente do esperado por Dilma e Temer. Todos afirmam que, se a convenção fosse hoje, a aliança seria confirmada. “Mas não está tranquila”, diz o senador Eunício Oliveira.

    – O movimento é silencioso, diz o deputado Lúcio Vieira Lima (BA), que já se afastou do PT em seu Estado.

    Dilma  tem compromisso de gratidão com Cid e Ciro Gomes porque recebeu deles apoio num momento que precisava. Os dois deixaram o PSB de Eduardo Campos para formar o PROS e manter o apoio à candidatura dela à reeleição. Dilma agora está decidida a apoiar o candidato que a família Ferreira Gomes lançar.
    Mas, se for ouvida sobre o assunto, ela gostaria que o PROS lançasse a candidatura de Isolda Cela, ex-secretária de Educação do Estado. Ela é filiada ao PROS, mas o marido dela é do PT, Veveu Coelho Neto, hoje prefeito de Sobral, terra de Ciro e Cid.
    Eunício diz a amigos que se tiver o apoio de Lula irá abrir seu palanque para a presidente Dilma Rousseff.
  • Infeliz coincidência

    A propaganda eleitoral do PP em Brasília exibe, nesta terça-feira (3), o ex-vice-governador do Distrito Federal Paulo Octávio – o mesmo que está preso em decorrência de operação da Polícia Civil que apura suborno de servidores públicos para obtenção de alvarás para construção de prédios na cidade.
    O mais curioso: na propaganda, Paulo Octávio recorda que quando foi senador defendeu o imposto único, segundo ele, uma forma de reduzir "a corrupção, a sonegação e as fraudes" e ainda "aumentaria a arrecadação de impostos no país, geração de empregos e aumentaria o otimismo no Brasil".

    Paulo Octávio é um dos mais importantes empresários do ramo da construção civil no Distrito Federal e entrou na política na época em que um de seus amigos de infância, Fernando Collor, elegeu-se presidente da República. Ele se elegeu deputado distrital, senador e depois vice-governador na chapa de José Roberto Arruda que, preso depois de um escândalo local, acabou perdendo o mandato.

    Agora, tanto Arruda quanto Paulo Octávio tentam voltar à política. Arruda quer voltar ao governo do Distrito Federal e Paulo Octávio ao Parlamento.
  • Solitário no STF e agora longe da política

    Goste-se ou não da atuação de Joaquim Barbosa à frente do Supremo Tribunal Federal, não há dúvidas de que a passagem dele por lá foi das mais marcantes. É inegável a popularidade que conquistou no país depois de comandar o julgamento da Ação Penal 470, o chamado mensalão, primeiro como relator e depois como presidente da Corte, ao mandar para a cadeia homens antes poderosos.
    Como aposentado do serviço público, ele vai procurar um apartamento para alugar em Brasília onde pretende morar –  e continuar fazendo a ponte aérea para o Rio –, e após um período de descanso, retomar o trabalho. Com todo apoio popular, Joaquim Barbosa pode ser disputado por qualquer dos candidatos à Presidência. Mas seus interlocutores avisam: ele não vai se envolver com política. Pelo menos nestas eleições. "Longe disso, ele vai é cuidar da vida e da saúde", disse um interlocutor.

    "Eu vou me dedicar à Copa do Mundo", disse aos jornalistas ao deixar o Supremo Tribunal Federal. E vai acompanhar os jogos pela televisão. Como milhões de brasileiros ele tentou, mas não conseguiu ser sorteado para assistir a um jogo do Brasil.

    Ao comunicar sua aposentadoria aos presidentes do Executivo e do Legislativo, Joaquim disse que pretende primeiro descansar, e depois dar aulas. E, segundo um deles, Joaquim informou que depois de um período pretende advogar e prestar consultoria na área jurídica – mas não especificou o que pretende fazer.
    Desde que assumiu a presidência do STF, Joaquim Barbosa afirmou que uma de suas pretensões era a de negar a lógica de que "no Brasil só pobres e negros iam para a cadeia". Por isso, seu empenho em levar o julgamento do mensalão até o fim e determinar a prisão dos réus – e mais recentemente, negar a possibilidade de trabalho para os condenados antes do cumprimento de um sexto da pena.

    Nos últimos tempos, Joaquim Barbosa se tornou quase solitário no Supremo Tribunal Federal. Sem muito diálogo com os próprios colegas, uma vez que com muitos deles chegou a atritar durantes as sessões públicas da Corte, ele imprimiu uma outra forma de conduzir o STF. Nunca abriu mão da prerrogativa de estabelecer a pauta dos trabalhos, mas fazia isso sozinho, sem consultar ninguém.
    Nos últimos tempos, algumas de suas decisões acabavam derrubadas pela maioria do Plenário, como aconteceu na última quarta (28). Ele havia pautado o julgamento sobre supostas perdas de poupadores com os planos econômicos das décadas de 80 e 90 (um assunto importante para o governo e para os bancos públicos), mas a maioria dos colegas decidiu adiar o julgamento.

    Agora, com sua aposentadoria, haverá o deslocamento do poder para o vice Ricardo Lewandowski, com quem polarizou ao longos dos últimos dois anos, no julgamento do mensalão. Raríssimas vezes os dois concordaram. A partir de agosto, o poder de decisão sobre o futuro dos réus será de Lewandowski.
  • Barbosa diz a Dilma que após pendurar a toga quer dar aulas e viajar

    A aposentadoria precoce do presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Joaquim Barbosa, é tratada com discrição pelo Palácio do Planalto. Nesta manhã, o magistrado que relatou o processo do mensalão e ajudou a condenar à prisão expoentes do PT foi à sede do Executivo comunicar a presidente Dilma Rousseff sobre sua decisão de deixar o comando da Suprema Corte antes da hora para se aposentar.
    Segundo fontes do palácio, durante a audiência com Dilma, ele relatou que após pendurar a toga pretende dar aulas e viajar. Barbosa disse à presidente da República que a experiência de comandar o STF é muito exaustiva.
     
    O tom de Dilma
  • Ninguém questiona mais a disposição da presidente Dilma Rousseff de disputar a reeleição. De uns dias para cá, justamente depois de uma reunião com Lula, ela mudou completamente a agenda. Retomou as viagens, comanda diariamente cerimônias no Palácio do Planalto exatamente para discursar e mandar seus recados e tem recebido grupos de tudo o quanto há. Não há duvida: está em campanha.

    Até aqui, as pesquisas mostram que ela segurou a onda do pessimismo que teve um ponto alto no mês de abril. Segundo o Ibope, ela subiu três pontos. Para os petistas, ela "reverteu a tendência e começou a recuperação". Para especialistas, ela estabilizou, parou de cair.

    "A pesquisa mostra uma polarização: há os que gostam e os que não gostam. Está assim, tipo amor e ódio", disse um especialista em pesquisa, observando que está se reduzindo o contingente dos que consideram o governo Dilma regular. 

    Apesar do discurso para fora de que Dilma pode vencer no primeiro turno, o partido trabalha com o cenário de eleição em dois turnos. Até porque, o PT venceu três eleições e todas no segundo turno; e não seria esta, a mais difícil, que conseguiria liquidar a fatura na primeira rodada.

    Aí entra o importantíssimo papel do publicitário João Santana. Ele tem interpretado o desejo de mudança, demonstrado nas últimas pesquisas como tendência desta eleição de uma forma mais confortável a Dilma: "a sociedade quer mudança com continuidade; ou continuidade com mudança", ele disse em recente encontro do PC do B.
    Em seguida, reafirmou: continuidade com mudança. Ou seja, as mudanças seriam protagonizadas pelo governo de continuidade, com Dilma.

    O fato é que, com a nova agenda de Dilma, que expressa o seu desejo de se reeleger e o resultado da última pesquisa, em que ela estanca a queda registrada desde o começo de janeiro, um fantasma de sua campanha fica afastado: a troca de sua candidatura pela de Lula.
     
     
     
     
    Fonte: http://g1.globo.com/politica/blog/cristiana-lobo/1.html

 

 

 

 

 


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