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Síndrome do pânico faz Cara de Sapato ficar em sua divisão original
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Antônio Carlos "Cara de Sapato" foi o campeão peso-pesado (até 120kg) da terceira edição do The Ultimate Fighter Brasil, apesar de originalmente ser da categoria dos meio-pesados (até 93kg). Quando está treinando sem fazer dieta, costuma pesar por volta de 95kg, o que lhe daria uma boa condição de baixar para os médios (até 84kg) em sua sequência no UFC, uma vez que muitos atletas dessa divisão chegam a pesar bem mais do que isso. No entanto, o lutador de 24 anos não se sente confiante o suficiente na parte psicológica para seguir o caminho dos companheiros de reality show Vitor Miranda, Marcos Pezão e Rick Monstro, por um motivo com o qual lida há tempos: a síndrome do pânico. Por medo de uma recaída, ele vai ficar em seu peso de origem.
 
- A dieta mexe muito com o corpo, deixa você mais estressado e ansioso pela falta de açúcar e carboidrato. Por isso eu optei por não descer mais. Pode mexer com meu fisiológico, e isso pode ser prejudicial, posso ter uma recaída. Prefiro ficar em segurança, predendo pouco peso. Eu lutei nos pesados lá na casa, estou acostumado a lutar contra cara pesado - disse ao Combate.com.
 
Cara de Sapato desenvolveu a síndrome do pânico ao presenciar a morte de um amigo, assassinado em 2011. Por conta disso, ele até hoje faz terapia.
 
- Eu vi ele no chão, esperando o IML chegar. Aquilo mexeu muito comigo, com meu psicológico. Antes do TUF eu até senti um pouco e fui ao médico. Ele me deu uma ajuda, me medicou. Gosto de sempre estar fazendo terapia também. Isso me ajuda bastante.
 
A experiência no jiu-jítsu, onde conquistou diversos títulos, inclusive um Campeonato Mundial, ajudou o meio-pesado a tomar a decisão de não baixar mais uma categoria. Mas ele não descarta a possibilidade para o futuro.
 
- No jiu-jítsu eu sempre lutei nas categorias acima da minha exatamente para não ter essa questão da perda de peso, até porque a gente pesava na hora da luta. Nunca trabalhei muito essa questão de dieta para luta. E às vezes fico receoso. Meu organismo não está acostumado, e não sei como vai reagir. Pode ser algo negativo, algo que não venha a somar, então prefiro iniciar nos 93kg. Quem sabe como o tempo, fazendo um trabalho, eu baixe para os 84kg? Ou não, talvez eu permaneça nos 93kg.
 
Ao mesmo tempo, Cara de Sapato vem de excelentes resultados no TUF Brasil, onde venceu três lutas até disputar o título e derrotar Vitor Miranda na final. Por esse lado, a confiança está em alta.
 
- Com certeza estou muito confiante, vi o resultado que aconteceu. Eu era meio que um iniciante quando entrei na casa, um amador mesmo, porque tinha apenas três lutas, e nenhuma com cara de nome nem no Brasil. O pessoal achava que eu era só mais um. Mas eu só peguei pedreira lá e venci. Isso me deu muita confiança. Agora eu acredito mais em mim, porque fui testado dentro da casa e também no UFC. Para mim foi muito bom. Tenho que manter o foco e continuar trabalhando. Sei que tem uma longa caminhada, mas o que quero é ser campeão. Vamos trabalhar degrau por degrau para chegar aonde a gente quer.
 
O baiano gostaria de voltar ao octógono no card do Rio de Janeiro, em 25 de outubro. Mais uma vez ele deve ter Dedé Pederneiras, Luiz Dórea e Yuri Carlton em seu córner. E a evolução desde que passou a treinar também na Nova União, de Dedé, foi grande, segundo ele:
 
- Estou muito bem amparado. Tenho Dedé, o Dórea, o Yuri Carlton. Tem o Orlando Flores também, que é excelente praparador físico, o mesmo do Aldo e do Cigano. Tenho sentido uma evolução muito grande como atleta. Acho que essa mudança veio para somar. O Dórea é o melhor professor do mundo no boxe e sabe auxiliar muito bem, tanto que consegui dois nocautes dentro da casa. O Dedé também é um super estrategista, é do jiu-jítsu das antigas, e eu também vim do jiu-jítsu, onde fui campeão mundial. Isso me dá um suporte e uma confiança muito grandes.
 
 
 
 
Fonte: Combate

 

 

 

 

 


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