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Nasr mira F-1 em 2015, mas veta times nanicos: Quero brigar por pontos
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Felipe Nasr nunca escondeu que chegar à Fórmula 1 é seu grande objetivo profissional. Mas o brasiliense de 21 anos não quer disputar a principal categoria do automobilismo mundial sem ter condições reais de brigar por bons resultados. Vice-líder da atual temporada da GP2, com três vitórias, e piloto reserva da Williams na F-1, Nasr revela que já está em negociações para tentar uma vaga de titular no próximo ano, mas descarta aceitar oportunidades nas equipes nanicas.
 
- Já começaram as conversas. Os meus empresários já está olhando. Force India eu acho difícil; Sauber acho possível. Eu acho que não aceitaria uma das nanicas. É quase como correr de GP2. É até melhor continuar na GP2 porque você não se queima na Fórmula 1. Eu nem diria que quero uma equipe grande, mas uma equipe mediana, que me dê condições de brigar pelos pontos, seria fantástica. Eu acho que é possível. Vamos esperar o decorrer do ano - afirmou Nasr.
 
Um dos destaques da GP2 deste ano, o brasileiro prefere não pensar no retrospecto de seus compatriotas que também passaram pela categoria de acesso e não obtiveram êxito na Fórmula 1. Desde 2005, quando o campeonato foi estabelecido, nomes como Nelsinho Piquet, Lucas di Grassi e Bruno Senna fizeram a tão sonhada transição, mas não conseguiram se estabelecer na F-1 por muito tempo, por diversos fatores. Felipe acredita que o conhecimento adquirido como reserva da Williams poderá fazer a diferença na hora de conquistar um espaço de destaque entre os melhores pilotos do mundo.
 
- É difícil conseguir uma vaga de titular na Williams, porque os dois pilotos (Felipe Massa e Valtteri Bottas) têm feito um bom trabalho, e o time não vai querer mudar isso. Vou manter o contato com todas as equipes e ver o que acontece. O fato de outros brasileiros não terem continuado na F-1 aconteceu por milhões de fatores diferentes. Agora, assim que a oportunidade chegar para mim, quero fazer o meu melhor. E eu tenho me preparado bem para isso. A própria Williams tem me dado uma base muito boa sobre o que esperar da F-1. Já tenho uma experiência muito maior do que é a categoria. Eu participo de todas as reuniões com os engenheiros principais. Estou sempre no rádio da equipe. Venho aprendendo a cada corrida.
 
Enquanto seu futuro segue indefinido, Felipe volta todas as atenções para a segunda metade da temporada da GP2. O brasileiro estreou na categoria em 2012, pela francesa Dams. Em seu primeiro ano, subiu ao pódio quatro vezes e ficou em 10º no ranking. No ano seguinte, com a inglesa Carlin, ele esteve boa parte do campeonato em segundo, com seis pódios – quatro deles em segundo lugar. Mas a falta de uma vitória pesou no fim, e ele terminou como quarto colocado. Este ano, o jovem piloto finalmente desencantou e, com três triunfos, está a 43 pontos do líder Jolyon Palmer.
 
- Estou me concentrando bem no campeonato da GP2 e quero dar um gás até o final. Vou pensar em Fórmula 1 assim que acabar a temporada. As equipes estão de olho. Quero buscar mais vitórias e mais poles, e seguir forte até o final. O que o piloto está fazendo na pista acaba sendo o mais importante. A pole vale quatro pontos, e nosso carro sempre falhou na classificação. É um carro muito dianteiro. Na Hungria, fizemos um acerto diferente e conseguimos a primeira pole na temporada.  Eu preciso largar na frente e conseguir o máximo de pontos possíveis. O Palmer não zerou nenhuma corrida e eu zerei. Mas eu ainda acredito. Tem mais quatro etapas. Tudo pode acontecer nesse campeonato - afirmou Nasr, que participou do programa "Linha de Chegada", do SporTV, na edição desta terça-feira.
 
Nasr acompanha a Williams em todas as etapas deste ano, além de trabalhar no simulador da escuderia do xará Felipe Massa. O piloto também participará de mais algumas sessões das sextas-feiras (FP1), inclusive nos três últimos GPs do ano (Estados Unidos, Brasil e Abu Dhabi). Após a tradicional parada de meio de ano, a GP2 retorna com o GP da Bélgica, em Spa-Francorchamps, nos dias 23 e 24 de agosto. Duas corridas são disputadas a cada etapa da categoria. A maior delas dá 25 pontos ao vencedor, e a menor, 15 pontos. O brasileiro venceu duas corridas rápidas, na Espanha e na Inglaterra, e uma prova principal, na Áustria.
 
 
 
 
 
 
Fonte: Globo Esporte

 

 

 

 

 


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