Home Classificados Notícias Entretenimento Fotos e Eventos Cadastre-se Localização Contato

Faça sua Pesquisa Personalizada, coloque o que procura no Site dê enter ou clique em Pesquisar.

Notícias

Putin liga para Obama para discutir proposta de solução para a Ucrânia

Putin-liga-para-Obama-para-discutir-proposta-de-solucao-para-a-Ucrania

O presidente russo, Vladimir Putin, ligou nesta sexta-feira (28) para Barack Obama para discutir uma proposta americana sobre a situação na Ucrânia após a Rússia anexar a Crimeia, anunciou a Casa Branca.

A proposta dos Estados Unidos será abordada diretamente pelos chefes da diplomacia de ambos os países, indicou a Presidência americana na Arábia Saudita, onde Obama está em visita. A ligação durou cerca de uma hora, segundo a Reuters.

O presidente americano "sugeriu que a Rússia apresente uma resposta por escrito" ao que Washington ofereceu, indicou a mesma fonte, conforme a AFP.

"O presidente Obama enfatizou ao presidente Putin que os Estados Unidos continuam a apoiar um caminho diplomático em ações e consultas próximas com o governo da Ucrânia e em suporte ao povo ucraniano, com o objetivo de desescalar a crise", afirmou a Casa Branca.

Solução diplomática

Putin teria falado em uma possível "solução diplomática" para a crise, indicou o comunicado da Casa Branca. Obama pediu ao presidente russo para retirar suas tropas das fronteiras com a Ucrânia e a não "violar ainda mais a integridade territorial" ucraniana, diz a agência EE.

Os líderes falaram ainda sobre a proposta que o secretário de Estado americano, John Kerry, fez nesta semana a seu colega russo, Sergei Lavrov, durante sua reunião em Haia. Entre os temas estaria uma reforma constitucional na Ucrânia.

No último dia 24, Kerry afirmou, em Haia, que esperava que a crise na Crimeia não interfira na cooperação da Rússia com os esforços internacionais para destruir armas químicas na Síria.

“Eu espero que não. Tudo o que eu posso dizer é que espero que as mesmas motivações que levaram a Rússia a ser um parceiro neste esforço continuem a existir”, disse Kerry à imprensa em Haia, onde deve acompanhar uma reunião do G7, onde foi mantida a pressão dos líderes da Europa e EUA sobre a Rússia após a anexação da região autônoma ucraniana da Crimeia.

O governo do presidente sírio Bashar al-Assad concordou em destruir seu arsenal de armas químicas após um ataque que matou centenas de pessoas no entorno de Damasco no ano passado.

"Invadir a Ucrânia"

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-Moon, indicou que conversou com Putin e que ele lhe garantiu que não tinha intenção de "invadir a Ucrânia".

"O presidente (russo) Putin me disse que não tem intenção alguma de levar uma operação militar adiante". "Devo dizer também que o presidente Putin expressou sua preocupação com alguns elementos extremistas e em relação a todo o movimento ao longo das fronteiras", acrescentou Ban.

"As emoções são muito altas e a tensão muito carregada. Em consequência, minha prioridade imediata é pedir aos líderes de ambas as partes que se comprometam com um diálogo direto", disse o chefe da ONU.

Sucesso militar

À TV estatal russa, Putin declarou nesta sexta-feira que a anexação da Crimeia exibiu a destreza militar da Rússia. Segundo o ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, a bandeira russa já tremula em todas as instalações militares da península do Mar Negro.

Em uma cerimônia no Kremlin com autoridades de segurança de alta patente, Shoigu disse a Putin que todos os servidores ucranianos ainda leais a Kiev deixaram a região da Crimeia, cuja anexação por Moscou levou ao pior impasse com o Ocidente desde a Guerra Fria.

"Os acontecimentos recentes na Crimeia foram um teste sério", declarou Putin na TV estatal, falando em um salão amplo do Kremlin. "Eles demonstraram tanto os recursos totalmente novos de nossas Forças Armadas quando o alto moral das tropas."

Fonte: G1.com