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Madrasta de Bernardo transferiu bens depois da morte do menino
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 A madrasta de Bernando Boldrini, Graciele Ugulini, transferiu bens após o assassinato do menino e até durante o período em que já estava presa. É o que indicam documentos obtidos pela reportagem do RBS Notícias (veja o vídeo). As transações são consideradas suspeitas e podem indicar qual foi o motivo da morte do menino, diz o advogado da avó da vítima.
 
O corpo de Bernardo, de 11 anos, foi localizado no dia 14 de abril enterrado em um matagal na área rural de Frederico Westphalen, a cerca de 80 km de Três Passos, onde ele residia com a família, no Rio Grande do Sul. Ele estava desaparecido desde 4 de abril. Além do pai, Leandro Boldrini, a madrasta Graciele, a amiga Edelvânia Wirganovicz e o irmão dela, Evandro Wirganovicz, também são réus pelo assassinato do menino.
 
No depoimento gravado pela polícia, a madrasta de Bernardo foi perguntada sobre a renda mensal. Ela declarou, em 22 de abril, que era sócia da clínica de Leandro e recebia um percentual sobre os lucros. "Sei lá, dois salários", disse a enfermeira. Um dia depois da declaração, Gracieli começou a se desfazer de parte dos bens que estava em nome dela.
 
Documentos comprovam as transações. No dia 23 de abril, Graciele transferiu dois carros para a irmã, Simone Ugulini. Um veículo no valor de R$ 20 mil e outro de R$ 15 mil. Depois, no dia 8 de maio, um ofício emitido pelo cartório do municipio de Santo Augusto, no Noroeste do Rio Grande do Sul, repassou para Simone um imóvel, cujo valor não foi informado.
 
O advogado da avó de Bernardo, Jussara Uglione, considera essas movimentações suspeitas. "A conclusão a que pode se chegar é que é para justamente auferir o fim econômico do crime. Motivação pelo dinheiro, pela ganância, pela questão patrimonial", avalia Marlon Taborda.
 
A polícia ainda aguarda o envio dos dados do sigilo bancário para saber de onde saiu o dinheiro que Graciele deu para Edelvânia Wirganovicz, a amiga que ajudou a enterrar o corpo do menino em uma cosa rasa de um matagal em Frederico Westphalen. No depoimento gravado, Edelvânia disse que, após o crime, ganhou R$ 6 mil de Graciele, de um total previsto de R$ 20 mil, em notas de R$ 50 e R$ 100. "Ela chegou me oferecendo um monte de dinheiro e acabei sendo fraca", afirmou Edelvânia.
 
O advogado de Edelvânia fez um pedido de habeas corpus para que ela aguarde o julgamento em liberdade. A reportagem tentou contato com o de Graciele e Simone Ugolini, mas ele não foi encontrado. Leandro Boldrini, Graciele Ugulini e Edelvânia Wirganovicz estão presos desde o dia 14 de abril. Evandro Wirganovicz foi preso no dia 10 de maio.
 
Entenda
 
Conforme alegou a família, Bernardo teria sido visto pela última vez às 18h do dia 4 de abril, quando ia dormir na casa de um amigo, que ficava a duas quadras de distância da residência da família. No dia 6 de abril, o pai do menino disse que foi até a casa do amigo, mas foi comunicado que o filho não estava lá e nem havia chegado nos dias anteriores.
 
No início da tarde do dia 4, a madrasta foi multada por excesso de velocidade. A infração foi registrada na ERS-472, em um trecho entre os municípios de Tenente Portela e Palmitinho. Graciele trafegava a 117 km/h e seguia em direção a Frederico Westphalen. O Comando Rodoviário da Brigada Militar (CRBM) disse que ela estava acompanhada do menino. A madrasta informou que ia a Frederico Westphalen comprar um televisor.
 
O pai registrou o desaparecimento do menino no dia 6, e a polícia começou a investigar o caso. No dia 14 de abril, o corpo do garoto foi localizado. De acordo com a delegada responsável pela investigação, o menino foi morto por uma injeção letal.
 
O processo criminal
 
No dia 16 de maio, a Justiça aceitou a denúncia contra os suspeitos. Leandro Boldrini, Graciele Ugulini e Edelvânia Wirganovicz são réus por homicídio quadruplamente qualificado (motivos torpe e fútil, emprego de veneno e recurso que dificultou a defesa da vítima). Os três mais Evandro Wirganovicz respondem na Justiça por ocultação de cadáver.
 
No mês passado, a Justiça negou um novo pedido de liberdade para Leandro Boldrini, no processo sobre o assassinato do filho. O pedido de habeas corpus foi feito pelo advogado de Leandro, Jader Marques.
 
Segundo o Tribunal de Justiça (TJ-RS), o defensor alegou "falta de requisitos para manter a prisão cautelar do acusado", além de solicitar a transferência do processo da Comarca de Três Passos para Frederico Westphalen, onde o menino foi encontrado morto.
 
Segundo as investigações da Polícia Civil, Bernardo foi morto com uma superdosagem de um sedativo e depois enterrado em uma cova rasa. 
 
O inquérito apontou que Leandro Boldrini atuou no crime de homicídio e ocultação de cadáver como mentor, juntamente com Graciele. Ainda conforme a polícia, ele também auxiliou na compra do remédio em comprimidos, fornecendo a receita azul. Leandro e Graciele arquitetaram o plano, assim como a história para que tal crime ficasse impune, e contaram com a colaboração de Edelvania e Evandro, diz a polícia.
 
 
 
 
Fonte: G1.com

 

 

 

 

 


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