De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo desta segunda-feira, a investigação a respeito da vitória da candidatura do Catar para sediar a Copa do Mundo de 2022 pode incluir Ricardo Teixeira, ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
A publicação afirma que Teixeira é investigado por negociações com Mohammed Bin Hammam, presidente da Confederação Asiática de Futebol (AFC) entre 2002 e 2011. No final de semana, o jornal britânico Sunday Times afirmou que o ex-dirigente foi responsável pelo pagamento de mais de R$ 11 milhões a integrantes do colégio eleitoral da Fifa em troca de apoio à candidatura do Catar.
Pelo menos três pontos incluiriam Ricardo Teixeira na negociação. O primeiro diz respeito ao cachê fora dos padrões que a Seleção Brasileira receberia para disputar amistosos no Catar, contra a Argentina em 2010 e contra o Egito em 2011. O jogo contra os argentinos aconteceu pouco antes dos votos que selaram a vitória do Catar.
O segundo ponto investiga uma ligação de Mohammed Bin Hammam com a empresa ISE, que detém os direitos dos amistosos da Seleção Brasileira até 2022 – o dirigente teria recebido da empresa US$ 14 milhões para uso pessoal. Por fim, ISE, Bin Hammam e Teixeira teriam ligação no acordo de patrocínio da Qatar Foundation com o Barcelona, assinado pelo ex-presidente Sandro Rosell.
Fonte: Terra Notícias