A defesa do vereador Marco Prisco, um dos lideres da greve da Polícia Militar da Bahia em 2012, entrou com recurso para que o plenário do STF (Supremo Tribunal Federal) decida sobre o pedido de liberdade em prol do cliente. De acordo com a Record Bahia, no recurso, os advogados pedem que o STF determine uma medida cautelar alternativa à prisão.
Na última semana, o ministro Ricardo Lewandovski rejeitou liminar o pedindo julgamento do habeas-corpus. Pela avaliação do ministro, dois dias de greve da PM foram alarmantes e o fim da paralisação não restabeleceu a ordem pública, o que justificaria a manutenção da prisão do vereador.
Entenda o caso
Por determinação judicial, Prisco foi transferido para o Presídio da Papuda, em Brasília. A prisão dele teve auxílio da Polícia Rodoviária Federal e da Aeronáutica, que cedeu a base área para a decolagem do avião que levou o tucano a Brasília. O vereador e diretor-geral da Associação de Policiais e Bombeiros e de seus Familiares no Estado da Bahia (Aspra) foi preso a pedido do Ministério Público Federal na Bahia (MPF/BA).
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski rejeitou na última quarta-feira (23) pedido de liberdade feito pelo vereador, protocolado em Brasília, na manhã de sábado (18), pelo advogado Vivaldo Amaral no TRF 1 (Tribunal Regional Federal).
Prisco é processado pelo MPF por crime político grave, e qualquer recurso contra sua prisão só poderá ser ajuizado no Supremo Tribunal Federal. A prisão será cumprida inicialmente em presídio federal localizado fora do estado da Bahia. O pedido de prisão preventiva ajuizado pelo MPF foi concedido pela Justiça Federal em 15 de abril.
Fonte: Varela Notícias