Uilza passou por uma via-crucis para tentar vacinar a filha, de 13 anos. Passou por três postos e… nada! Uma peregrinação que contamos agora aqui no Varela Notícias.
Moradora do bairro de Brotas, Uilza foi com a filha para Centro de Saúde localizado na Avenida Centenário. Ao chegar, a surpresa: não tinha a vacina de HPV.
De acordo com Uilza, os atendentes disseram que “a vacinação não seria feita em postos de saúde”. Frustrada pela viagem “de balde”, a gerente de contas seguiu para uma unidade de saúde mais próxima de casa, na Avenida D. João VI, em Brotas.
Uma nova decepção: a mesma desculpa dada pelos agentes. Determinada em conseguir a vacina, mãe e filha foram ao último posto, desta vez nas Sete Portas.
A esperança ficou na porta de entrada. Uma nova frustração e a volta pra casa: “a gente vai em uma unidade, duas, três e nada! É uma falta de respeito e de informação”, lamenta Uilza.
Em conversa com o Varela Notícias, a Secretaria Municipal de Saúde esclareceu o problema, vivido também por outras mães.
De acordo com a assessoria, a ausência de vacina do HPV para adolescentes é proposital. A restrição no esquema de vacinação é para evitar que a jovem seja duplamente vacinada.
Segundo Lélia Dourado, a vacinação será feitas em todas as escolas onde há meninas de 11 a 13 anos, o público-alvo da campanha. Com isso, o controle é maior.
“A vacinação do HPV será feita em poucos postos e apenas para quem perdeu a vacinação na escola, por estar doente, ou para quem não está matriculado em algum colégio”, explica.
A vacina contra o HPV para meninas de 11 a 13 anos evita que corram o risco de adquirir o câncer de colo de útero, um dos maiores motivos para mortes entre mulheres.
Diante da incerteza se seria ou não vacinada, a filha de Uilza respirou aliviada. A direção da escola onde estuda informou a data em que haverá a vacinação. Chega de procurar sem a certeza de conseguir a vacina.
Fonte: Varela Notícias