A Williams já esperava que o circuito travado e de retas curtas do GP da Hungria iria dificultar a vida de Felipe Massa e Valtteri Bottas no último fim de semana. A equipe inglesa, que havia se destacado nas três etapas anteriores, enfrentou problemas para adequar o FW36 às características de Hungaroring. Para o engenheiro-chefe Rob Smedley, o carro foi o grande responsável pela queda no desempenho do time.
- Eu não acho que nós tivemos qualquer problema estratégico, para ser honesto. O principal problema foi que o carro não teve ritmo. Nós viemos de corridas em que tivemos o segundo carro mais rápido, mas essa realidade pode mudar rapidamente. Fomos bem nas temperaturas mais quentes (das atividades de sexta e sábado), mas a pista esfriou e nós simplesmente não conseguimos fazer o carro andar bem - admitiu Smedley.
O engenheiro-chefe também concordou que a performance do carro com os pneus médios, mais duros, esteve longe do ideal. Com este tipo de compostos, Felipe Massa não conseguiu acompanhar o ritmo dos adversários e, após aparecer na segunda posição, perdeu terreno e acabou fora do pódio. O brasileiro cruzou a linha de chegada em 5º, enquanto o companheiro Bottas ficou em 8º.
- Nós podíamos ter feito muito mais, por isso é importante nos aprofundar neste aspecto e entender sobre o comportamento dos pneus nestas condições. Certamente não fizemos um grande trabalho, mas não foi de todo ruim, porque tivemos dois carros na zona de pontuação - destacou o engenheiro.
Após a corrida de Budapeste, Felipe Massa chegou aos 40 pontos e subiu da 10ª para a 9ª posição do Mundial de Pilotos, enquanto o finlandês Bottas permanece na quinta colocação, com 95 pontos. A Fórmula 1 entrou nas tradicionais férias de meio de ano e retorna no dia 24 de agosto, com o GP da Bélgica, no Circuito de Spa-Francorchamps. Até lá, fique ligado em todas as notícias sobre os bastidores da competição na página de Fórmula 1 do GloboEsporte.com
Fonte: Globo Esporte